sexta-feira, 14 de março de 2008

O CLUBE E ESTE BLOG ESTÃO FECHADOS

ESTE BLOG FOI FECHADO POR

«ANGÉLICA»

NÃO SÃO POSTADAS MENSAGENS DESDE DEZEMBRO DO ANO 2.007
NEM SERÃO MAIS.

*POSTERIORMENTE

SERÃO EXPLICADOS OS PORQUÊS*

Eu Angélica, actualizei este Blog oficial e o Clube que criei na morada a seguir:
http://br.groups.yahoo.com/group/CLUBEDEFASDAPOETIZA_MILAMARIAN/

AMBOS FORAM FECHADOS POR MIM.


segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

PORTUGUÊS - ESPANHOL - ENGLISH- JAPONÊS


CHÃO DE ESTRELAS
Milamarian

À Zulay Vargas

Uma flor, um carinho, todo afago
o sorriso de um coração distante
uma estrela no céu bem radiante
a bailar naquele manto aveludado.

Um véu que jamais encobre a lua
que traz seda e rubis entrelaçados
e o carmim do horizonte ajoelhado
àquela que a beleza assim cultua.

Adocicado o sereno se espalha
nos bronzes badalando na capela
um e dois, e céu à terra se iguala,

ante a cadente que ora fulgura
na relva com a tinta de uma tela
espelhando ao solo mil fagulhas.

em Japan 8 de julho de 2007.

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SUELO DE ESTRELLAS
Milamarian

À Zulay Vargas
Una flor, un cariño, todo afago
la sonrisa de un corazón distante
una estrella en el cielo bien radiante
a bailar en aquel manto aveludado.

Un velo que jamás encubre la luna
que trae seda y rubis entrelazados
y el carmin del horizonte arrodillado
a aquella que la belleza asi cultua.


Endulzando el sereno se espalla
en los bronces badalando en la capilla
un y dos, el cielo a la tierra se iguala,

ante de la cadente que ahora fulgura
en el césped con la tinta de una tela
espellando a el suelo mil fagullas.

em Japan 8 de julho de 2007

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GROUND OF STARS
Milamarian

To Zulay Vargas

A flower, affection, any caress
a smile from a distant heart
one glittering star at skies
dancing over the smooth cape.

A veil that never covers the Moon
and brings silk interlaced with rubies
and the carmine of horizon humble
before who is in beauty adored.

In mildness the dew disperses
on the bells chiming at chapel
one and two, and Heaven compares to Earth

before the falling star glittering now
on the mat with the colors of one paint
mirror over ground in thousands flashes.

Japan, 2007, July, 8th.
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星の地面

ミラマリアン
ズライヴァルガスに

花、愛情、愛撫滑らかな岬に踊る空の遠い中心一のきらびやかな星からの微笑。
控え目な地平線のカルミンをいるかだれがの前に崇拝される美に決して月を覆わないし、
ルビーと織り交ざる絹および持って来ないベール。
甘さでは露はチャペル一および二で鳴る鐘で分散し天は地球と比較する
落下星の前にたくさんの一つのペンキミラーの終わる地面の色のマットで今ぴかぴか光ることは点滅する。

日本2007年、7月、8日。

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TRIBUTO A UM SOLDADO
Milamarian


Curva-se o templo ante o guerreiro que resplandece
escalando degraus rumo ao zênite escrito nas estrelas
e na ventura do prateado que ao dourado se assemelha
brilha o sorriso da ametista que só teu nome enaltece.


Hoje a ti não se emula nenhum emblema ou brasão
pois és augusto agora e sempre na terra ou no céu
e com decoro imperas, co'a bravura de um coronel
imensas searas, elevando as cores do teu pendão.


Quisera hoje estar à altura e poder na tua farda ser
uma só cor, ou na túnica que com orgulho alinhava
o nobre soldado que em jura é da Pátria até morrer.


Reverencio-te, serão teus todos os louros da vitória
que te esperam no topo desta colina que desbravas
iniciando assim com mérito a tua gloriosa história.

Japão em 15 de junho de 2007.

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TRIBUTE TO A SOLDIER

Milamarian



The shrine bends before the warrior who bright
Climbing steps towards to the zenith written in stars
Moreover, on the destiny of silver that means gold
the amethyst smile lights and only your name exalts.


Today any symbol nor than sign can be compared to you
because you are noble now and ever over Earth and Heaven
the valor from a colonel you have and with honor you reign
enormous fields, rising straight up the colors of your flag.


Wish I was up to you and in your uniform could be
only one color, or than over the cape that proud dresses
the noble soldier who until the end of time is from his land.


I bow down to you; all the glory laurels will be yours
awaiting for you at the top of this mount where you climb
starting with merit your glorious history.

Japan, June, 15th.

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兵士への捧げ物

ミラマリアン

神社は星に書かれる天頂さらににの方に明るい上昇によってが歩む金を紫色の微笑ライトおよびあなたの名前だけ意味する銀の運命の戦士が称揚する前に曲がる。

気高い今および余分の地球および天あなたが持っている名誉と巨大な分野支配する大佐からの勇気であるので印より今日どの記号でもあなたと比較することができ、
あなたの旗の色の上にまっすぐに上がる。
願いIはあなたまであり、あなたのユニフォームにその岬上のより1色だけ、
または自慢している服彼の土地から時間の終わりまである気高い兵士あることができる。
私はあなたに曲がる; 利点にはじまってあなたの見事な歴史に上るこの台紙の上であなたのために待っている栄光の月桂樹すべてはあなたのである。

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FONTE
Milamarian



Seiva de minha alma! É de ti a água nestes veios
Cristalina e cálida na aurora que em bruma encapela
o caudal da tua estrela e em gotas naquela paralela
relembra o meu remanso, do teu colo o aconchego.


No aroma virginal desta relva que me acolhe e é tua
o incenso de teus olhos de azálea cresce e espalha
o teu suave inclinar junto ao rio e ante a medalha
venerando teu deus de amor noutro mar à luz da lua.


Nestas searas é o som de tua melodia, o murmúrio
que sacia a sede de minh'alma entregue à saudade
das silvestres flores de tua face no último dejúrio.


E no azul do firmamento vejo o delineio de tua imagem
cascateando as colinas, és a fonte, dos rios a entidade
nas vertentes da cerejeira, sagrada e eterna tatuagem.


Japão em 25.04.2007


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THE FOUNTAIN
Milamarian


Lifeblood from my soul! It is from you the water inside my veins
at dawn, crystalline and warmth and in brumes crests
your star cascade and in drops over that parallel
remember my shelter, of your arms, my protection.

On the virginal scent of this grass that shelters me and is yours
the fragrance of your eyes as azaleas grows and disperses
your sweet bent before the river and the medal
under moonlight in veneration to your God of Love at another Sea.

Over these fields, the sound is from your melody, the whisper
that satisfies my soul surrounded to the longing
from wild flowers of your face under that last oath.

And on the blue of sky, I see the draw of your image
cascading the mounts, you are the fountain, from rivers the entity
inside the veins of cherry blossom, you are the holy and eternal sign.


Japan, 2007, 4, 25th.
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噴水

ミラマリアン

私の精神からの活力源! それは結晶夜明けにあなたから私の静脈の中の水であり、平行になる雲の頂上あなたの星の滝と低下の余分の暖かさは私の避難所、あなたの腕の、私の保護を覚え。

この草の純潔なにおいにツツジが月光の下で別の海の愛のあなたの神に崇拝の川そしてメダルの前にあなたの甘い曲がった育て、分散させると同時に私を保護するあなたのはあなたの目の芳香あり。

これらの分野に、音はあなたのメロディー、その最後の宣誓の下であなたの表面の野生花の憧れに囲まれる私の精神を満たすささやきからある。

そして空の青で、私は台紙、滝のように落とすあなたのイメージの引くことをである川からの噴水、桜の静脈の中の実体見る、神聖な、永遠の印である。


日本、2007年、4月、25日

This work is licensed under a
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PORTUGUÊS - ENGLISH - JAPONÊS...



TRAMONTANA
Milamarian


Em romaria rumo a ti vou em reverência
pois hoje, numa lágrima eu assim quisera
ver-te as asas em mais esta primavera
e aos teus pés, deitar a minha existência.


Oferenda, entregue a mim naquele outono
que num suspiro, todo sonho e toda lenda
avermelhando o lenço preso na contenda
te condenaram! ao mais profundo sono.


Luz que emana de ti, estrela vespertina
recolhe de cada flor a pétala orvalhada
pelo azul dos olhos teus preso na opalina


e inclinando a alma em amor e gratidão
aceno a ti, cadente que se vai na esplanada,
levando no caudal, esta minha oração.

Japão - 06.04.2007

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"TRAMONTANA" - The North Star
Milamarian

I am going towards you in veneration
because today, in a tear I really wished
to see your wings in just one more spring
and lay down all my existence for you.


Offering, dedicated to me in that autumn
in a whisper, all dreams and legend
over the reddish scarf held by contention
condemned you to the deeper asleep.


Light that emanates from you, evening star
from each flower gather the petals wet with dew
by the blue of your eyes held inside glass


and bending my soul in devotion and grateful
I beckon to you, falling star that goes away
taking with you this prayer from mine.


Japan - 2007.4.6th.

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北の星

ミラマリアン

私は尊敬のあなたの方に今日、

破損で私が実際に鋸にちょうど一より多くのばねのあなたの翼を望み、
あなたのための私の存在をすべて主張するので行っている。
囲まれた競合によって握られた赤味がかったスカーフ上のささやき、
全体夢および伝説のその秋の私に提供はより深い眠ったのに非難した。

出る各花からの宵の明星のギャザーあなたの目の青による露が降りられた花弁中ガラスをから握ったあなたつけなさい

そして献身の私の精神を曲げて感謝した私はあなたのあなたと私の物からのこの祈りを取り去ることを行く落下星に招き。

日本- 2007.4月、6日。

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OS LÁBIOS / LIPS

OS LÁBIOS
Milamarian


Portas que abrem e fecham
convidam-te a conhecer o jardim
adentra pois e colhe o carmim
no tapete úmido em promessas.


Vítreo portal que te espera
nas cores de uma pintura sagrada
denunciando o calor da pousada
exalado em rosas entreabertas.


E no decote plácido onde dança
o mágico aroma de tanto amor
sê violeta em purpúrea nuança


Sorvendo do favo todo o mel
nas cálidas pétalas desta flor
que te revelam o meu céu.


Japão- 09.01.2007

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LIPS

Milamarian

Doors that open and close,
inviting you to know the garden;
come on and the carmine gather,
over the wet mat by promises.


Translucent door waiting for you
with colors of a holy paint
revealing the warmth from the shelter
as half-opened roses exhaled.


And in the sweetness opening where dances
the magic scent of so much love
you should be violet with purple nuance



absorbing all the nectar from the honeycombs
over the warmth petals from this flower
that reveals to you...my heaven.

Japan, 2007, 1, 9th.

GUARDIÃO DO CÂNTICO / GUARDIAN OF THE CHANT

GUARDIÃO DO CÂNTICO
Milamarian


Em teu ser ora minh'alma recolho
encontrando o sagrado repouso
e me guardo ao dia vindouro
refugiando em teu cálido sonho.

No teu divino templo, em oferenda
entrego do âmago a pura essência
exaltando este amor em evidência
faço-me em teu altar, alva renda.

Ao íris dos teus negros olhos
consagro em silêncio esta prece
que se faz perene em meu solo,

e em mim, espelhe de ti o alvor
pois tu'alma à minha já veste
em cândido e imaculado amor.


Japão - 16.01.2007
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GUARDIAN OF THE CHANT
Milamarian


In your essence, I keep my soul at this moment
finding in you the holy resting place
I keep myself to day that is coming,
sheltering me in your warmth dream.

Inside your divine shrine, as offer
I surrender the pure essence of my heart
exalting this love in evidence
I am in your altar, white lace.

To the iris of your dark eyes, in silence
I devote the prayer
that is eternal over my ground,

inside of me, the dawn should reflect from you
since your soul dresses already mine
with the pure and immaculate love.

Japan, 2007, 1, 16th.
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MESTRE E APRENDIZ

MESTRE E APRENDIZ
Milamarian


Sorriso em flores ora semeiam no chão
onde o solo tremera ante aquele egoísmo;
uma estrela sem brilho a gemer em lirismo
no verso mortal a magoar o seu guardião.


Afastam-se com a dor cravada na essência,
a cadente nos céus rumo a outra dimensão
fugia ela da vida, o mestre na contramão
tentando retomar aquela circunferência.


Ele então embalou a suave e velha cantiga
no leito onde a semente quis se deitar;
e ao badalar do bronze naquela ermida,


abriu os olhos dela ao novo horizonte
que no verbo era bálsamo a irrigar
em água sagrada daquela única fonte.


NTTA - Japão em 19 de junho de 2007


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TEUS OLHOS NOS MEUS / YOUR EYES ON MINE

TEUS OLHOS NOS MEUS
Milamarian


Adentre agora em minh'alma o sol por aquela fresta
acentuando o azul das varandas entrelaçadas ao rio
onde o brilho das mansas brumas a correr no meio-fio
escorregam a súplica dos teus olhos e aqui se manifesta.


Contestara minha palma à dádiva de tão doce olhar
que no clarear do novo dia fizera dos meus adendo
concluindo e fechando o livro do último momento
e em suspiro entregara-me flores a desabrochar.


Principiem agora ondas de um mar de calmaria
encrespando então qual suave voz nas enseadas
e assinalem em teu brasão esta minha idolatria,


aqueçam os timbres e o som das cítaras no anel
em retilíneos cantos rumo à sagrada coordenada
encapelem assim no meu, o olhar de um Coronel.


Japão em 05 de junho de 2007



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YOUR EYES ON MINE

Milamarian


Now go the sun through my soul from that slit
emphasizing the blue of verandas interlaced with the river
where the light of calm brumes runs out on the string
sliding the prayer of your eyes and shows up inside of me.


My palm holds out before the tender sight (that is a gift)
when dawn comes, make my eyes addend of yours
concluding and closing the book of the last moment
in whispering give me flowers in blooming.


Start now! Waves from a Sea of calmness
As mild voice wrinkle over bays
and sign in your seal this idolatry of mine,


warm the sounds and the cithara's song over sphere
in rectilinear chants towards to the Holy coordinate
crest then on mine, the sight of a Colonel.

Japan, 2007-June-5th

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HOLY HARBOR / PORTO SANTO

HOLY HARBOR
Milamarian


Holy quay, shelter of dreams
She had dreamt: you the white dune
and at cold night under moonlight
they over you and the smiling sea.



The wave had smiled and the palm
at the whim of the wind swung
two verses to that field
where the beautiful rose blooms.



From wood she wished so much
for an instant to feel the sweet smell
and bend on all the scent of her



kiss the breezy of the wind around crag
asleeping in warmth of your bell glass
to keep you as a ethereal image.


2008, January, 1st.


PORTO SANTO
Milamarian


Cais Sagrado abrigo de sonhos
imaginara ela: tu a alva duna
e numa fria noite à luz da lua
ele e ela em ti, e o mar risonho.


Sorrira a onda e a palmeira
ao sabor do vento balouçara
dois versos àquela seara
onde floresce a bela roseira.


Da madeira tanto assim quisera
por um instante sentir o aroma
e inclinar todo o perfume dela,


beijar o frescor do aliseu da falésia
adormecendo no calor da tua redoma
para guardar-te qual imagem etérea.


Em 1 de janeiro de 2008.

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SEGREDO / SECRET

Segredo
Milamarian



E se Deus segredar-me sussurrando:
"Não há mais ninguém a ti. Só ele..."
Então a mim, só restará ser tua,
por teu amor viver e por tua alma morrer.


25.06.2005

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SECRET


And if God tells me in secret:

"There is no one more for you...only him..."

Then, the only thing that remains to me is

to be yours,

live for your love

and die for your soul...

A ÚLTIMA CANÇÃO / THE LAST SONG

A ÚLTIMA CANÇÃO
Milamarian


Nos doces acordes da tua última canção
desfilei vermelhas rendas da minha emoção
sublimando a suave melodia de teu amor
entregue ao lirismo fostes único trovador.


Entre laços dourados e fitas de cetim envolvida
Minha alma musicou os mais lindos versos
mas na melodia, o prenúncio da breve despedida
bailou cruelmente no ar em quente chama disperso.


Prelúdios ondularam no diáfano vento
cítaras se calaram ao romper da aurora
harpeando dentro de mim teu riso como alento.


E ao orvalho primeiro da manhã que surgiu
trazendo o pranto sem piedade nem demora
no canto da saudade minh'alma a tua compeliu.


Japão
18.08.2006

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THE LAST SONG

Milamarian


On the chords from your last song,
Red laces of my emotion I defiled
exalting the tender melody of your love
surrounded to my lyric you were the only minstrel.


Involved among golden bow and satin tape
my soul sang the most beautiful verses
but on melody, preannounce of a soon good bye
in cruelty, danced over the air as dispersed fire.


Preludes in waves on diaphanous wind
cithara kept quiet when dawn was coming
playing your smile inside of me as a breathing.


And with the first dew of new dawn,
the pain neither without clemency nor than delay
compels my soul to yours on the nostalgia song.

Japan, 2006, 8, 18

AOS TEUS PÉS / I KNEEL DOWN BEFORE YOU

AOS TEUS PÉS
Milamarian


Transbordam as vinhas de minha verve
c'o vinho do Teu sagrado cálice de amor
vicejando o frágil râmulo outrora em dor
que afônico dentre os espinhos se reergue.


Prosternando assim de joelhos este capulho
exalto Tua voz nas ramas de um novo arrebol
que trazem aos rios e às serras aquele bemol
e reveste a seara c'o suave cristal do marulho.


Os lábios exalam somente Teu magno nome
pulsando meu peito em compasso à adoração
que enclausura na pedra aquele verso insone,


e o olhar que transcende os outeiros Te entrega
o cendal desfolhado desta humilde e frágil porção
Te espelhando na face e reverso da minha moeda.


Japão em 02.05.2007

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I KNEEL DOWN BEFORE YOU

Milamarian


The vineyards from my essence overflowing
with the wine of your Holy Chalice of Love
blooming the fragile branch no more in pain
and now in voiceless amidst horns arises again.



Kneeling down before You this covering
I exalt Your Voice on branches of a new dawn
that brings that flat to rivers and saws
covers the fields with sweet crystal in surging.



The lips exhale only Your Magnanimous Name
beating inside my chest in a whole adoration
that holds the sleepy verse under the stone,



and the sight crossing over mounts, surrenders to You
the pale veil from this humble and fragile portion
reflecting You on the verse and reverse of my face.


Japan 2007-5-2nd.

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DEPOIS QUE TE VI / AFTER I SAW YOU

DEPOIS QUE TE VI
Milamarian

Dei a volta em mim e fugi
da realidade à insanidade
fiz de mim tua unidade
em paixão me consumi.

Esqueci a lágrima na vidraça
o lenço esvoaçando no aluvião
realizou-te a única oração
dedilhada em minhas taças.

Percebi um novo encanto
deixando o negro véu cair
não pergunte onde e quando

e volteio ora em teu regaço
lasciva pétala a se despedir
do triste e enfadonho passo.

Japão - 12.2006

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AFTER I SAW YOU

Milamarian


I moved around myself and ran away
from reality to insanity,
as your unit I made of me,
in passion I consumed myself.



The tear I forgot in glassware,
the scarf floating over the edge of rivers
realized you as the only one prayer
described into my goblets.



A new enchantment, I felt,
leaving the obscure veil fall down;
do not ask me neither where nor when.


However, I turn around your lap,
as sensual petal saying good bye
to the saddened and boring step.

Japan - 2006.12

Noite de Verão / Summer Night

Noite de Verão
Milamarian


Esta noite nos tablados ao luar
sê minueto de sonhos e fantasias
singrando passos em plena alegria
flutue nos espelhos do mar.


Caminhe rumo aos montes
suave...às estrelas murmurantes
entregue teu sorriso cativante
mergulhe na linha do horizonte.


Olhe as pétalas dos jasmins!
estão nelas o azul do camafeu
cristal! delineado pelo nanquim...


E na alva tez revelada na paisagem
todo o segredo dos versos meus
valsando junto aos teus nesta viagem!


Japão - 03.12.2006
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Summer Night
Milamarian


This night under moonlight over ground
be minuet of dreams and fantasies
going through in full delight
floats over mirrors from sea.



Walk toward the mountains
sweetly...to whispering stars
surround your warmth smile
submerges at horizon line.



Look at jasmines petals
the blue of cameo are there
crystal! Described by nankeen...



and on pure skin revealed at scenery
all the secrets from the verses of mine
dancing with yours in this voyage!


Japan 2006, 12, 3rd.

BED OF LOVE [FALTA EM PORTUGUÊS]

Bed of love
Milamarian


The sight from your verse break my soul
love magic spreaded in only one word
settling new ways in my wounded heart
and your own way to love filter in my reverse .

A flower in blooming to the light of your eyes you do in mine
with the ink from your quill feather wet my petals
blossom the parchment that solitude condenes
and the painful in obscure phrase does not appear.

In hoarse delirium I embrace your writing
anxiously awaiting for the vessel and together in dreaming
over the bed of love where now I live...

and in love I go in each seed that grows
from your blessed quill pen at dawns which maintain
white orchids from my girl child dreams.


Japan - 2006.11.3rd.

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CANTEIROS DE AMOR

Canteiros de amor
Milamarian

Rasgam-me a alma os olhares de teus versos
magia de amor derramada em uma só palavra
que no coração ferido novos caminhos desbrava
infiltrando o teu jeito de amar em meu reverso...

Faz-me flor que desabrocha à luz do teu olhar
Encharca minhas pétalas co'a tinta de tua pena
florindo o pergaminho que à solidão condena
a dor em negra frase a não aflorar...

São delírios roucos abraçando teus escritos
na ânsia da espera das caravelas e juntos sonhar
nos canteiros de amor onde ora habito...

e vou te amando a cada semente que germina
do teu sagrado cálamo nas madrugadas a cultivar
alvas orquídeas dos sonhos de menina...


Japão - 03.11.2006

FINAL DOS TEMPOS

FINAL DOS TEMPOS
Milamarian


As terras passarão, os mares e qualquer vento
descerão o sol e a lua, as estrelas e as brumas
o orvalho será gelo, os riachos apenas espuma
nenhum pássaro no céu de um azul cinzento!


Ouvir-se-á o pranto solitário daquelas enseadas
e das cordilheiras as cálidas lágrimas a escorrer
no manancial tristonho e prostrado a padecer
os últimos acordes da água naquela invernada.


Nos aromas nenhum incensar de alfazema
daquele lençol somente a doce lembrança
da verde madeira na poesia e último poema,


e nos montes sem luar, nem poente ou alvor
só a luz reflectida ante a verdadeira dança
das almas unificadas no universo de amor.


Japão em 21 de junho de 2007

QUE SEJA A MINHA VIDA...

QUE SEJA A MINHA VIDA...
Milamarian


Que seja a minha vida,
tripulante nas gôndolas das pronúncias
carregadas somente de boas notícias
exaltando o amor nas entrelinhas.

Que seja a minha vida,
o constante desejo de repartir
verdadeiros sentimentos e insurgir
contra as impurezas sentidas.

Que seja a minha vida,
repleta de coragem nos desafios
em firmes passos nos caminhos escorregadios
desfazendo em mim qualquer covardia.

Que seja a minha vida,
um suave sentir em qualquer temporada
e sobreviva em mim o brilho das alvoradas
nestas águas que não voltam mais!

Japão

EM OUTROS CAMINHOS

EM OUTROS CAMINHOS
Milamarian

Ponteio pedras no solitário caminho
jardineira que sou em outra esfera
arrastando a lágrima da estrela caída
em silêncio... pássaro fora do ninho!

Movo pelo tempo que não me atende
e abandonada nesta última seara
a promessa em mim já não faz escala
do semeador a me irrigar as vertentes!

Vivo no espaço perdida na sentença
sem fé pois a sina assim combina
germinando em trigo que não sustenta

Deixo-me queimar no vazio das chamas
sem saber se espalho as gotas d'outra vida
nos cacos enterrados da última porcelana.

Japão - novembro.2006

POEMA ANOITECIDO

POEMA ANOITECIDO
Milamarian


Á sombra do poente jaz novamente o entardecer
negro manto deitado em pensamentos infecundos
abarcando-me a alma, somente o vazio profundo
estilhaços das vidraças abertas do anoitecer.


Sob o pálido véu, deslizam apenas palavras desditas
pungente amor em funestas pétalas sem nenhum teor
resquícios deixados, fazem de meu corpo guarita
outrora teu leito, ora eversão de um templo de dor.


Devorando-me a alma o silêncio que reina
na penumbra calada arrasta-me a pena
em máculas, a lua apenas uma mancha cinzenta.


Desce a noite, recôndita amargura que me atormenta
à escuridão noturna, apenas mais um triste verso
do teu adeus dissimulado em mim, o verbo emerso.


17.06.2006
Japão

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CRIANDO ASAS

CRIANDO ASAS
Milamarian


Grito solto ao minuano numa fuga às noites enluaradas
sobrescrevo em vermelho os negros versos nos outeiros
e me aquieto neste canto sorvendo a luz do jasmineiro
que me mostra no mosaico a passagem àquela estrada.


Nego-me à letargia do papel que escorre o veneno tão letal
amarro minha toada nas cordas da guitarra que me espera
e num vôo em desatino, só sigo o último sol de primavera
estremecendo na vesânia sem me importar c'o vendaval.


À sombra dos trigais desbasto o pincel com meu nanquim
acendo o castiçal que veste, reveste e ilumina o caminho
colorindo a última saída com o matiz do horizonte carmesim,


e sublimando o teu nome tatuado em meu sangue hoje e agora
subo as cordilheiras, junto a mim só teu amor e meu destino
e no último olhar, digo adeus, te amo, mas preciso ir embora.


Japão em 04.05.2007


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NA LENTIDÃO DAS HORAS

Na lentidão das horas
Milamarian


Ponteiros giram em lento passo
dourados olhos que abraçam o tempo
sou lembrança tua no céu suspenso
mar de saudade do terno laço.

Navego estrelas e então me afogo
nas serras da alegria de outrora
e a minguante lua até a aurora
dedilha a alma solitária...e choro

Da fria noite ao raio primeiro do dia
em pétalas adormecidas sou a primeira
inerte, vestindo as cores da apatia...

E do orvalho que serena a invernada
nas alvas orquídeas sou gota derradeira
no último segundo da madrugada.

Japão - 2006

PRECE AO MEU AMOR

PRECE AO MEU AMOR
Milamarian


Sopro de vida acalento de minha estrada
Agita as cerejeiras alçando secas folhas aos céus
Minora esta aflição cobrindo-me com teu véu
Ameniza a lembrança companheira de jornada.


Sussurro de minh'alma aflando ao luar
entre arfantes neblinas sê meu único suspiro
inspira cálido no meu cálamo sobre o papiro
deita mansas brumas neste amor a soluçar.


Dileto lírio em abertos cálices de ternura
hoje derramo o néctar neste lago de saudade
em acesa luz da última estrela que fulgura.


Em sobeja fonte de água límpida e cristalina
transborda-me com tua eterna sublimidade
sê meu guia nesta vida solitária e peregrina.


Japão - 26.09.2006

ATRELADOS



ATRELADOS
Milamarian



No semblante serenando rimas de amor
daquela jura que o néctar sempre purifica
tudo e todo, vou assim evolando nas retinas
o aroma do meu doce_amado anjo protetor.


Tenho nas vertentes em apogeu a cerejeira
musicando o perfume nacarado e adocicado
do róseo ponto ao tempo_espaço atrelado
à constância de tua'alma que a minha arqueia.


A sombra já se esvai ante o grifo que protege
a seara germinando seixos de ágata e ametista
e no dourado e firme manto assim se solfeje,


o múrmurio incessante daquela terra verde
que ao romper d'aurora calmamente aterrissa
e dois em um, grão de areia em pérola converte.



Japão em 18 de maio de 2007


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ASSINALADOS

ASSINALADOS
Milamarian



Quisera um dia o luar ser apenas flor sem véu de dor
curvar estrelas nas alvas ramas em verões e primaveras
recompor nas cordilheiras duas metades numa só esfera
enaltecer um só nome ante terra e céus em todo alvor.



Uma flor-de-cerejeira num triste sorriso o verso suspirara
na invernada aos longínquos montes qual suave nevoeiro
atravessara a ponte e em brisa beijara o rosto do guerreiro
que em lilases às rosas entrelaçadas, a alma dela adentrara.



Naquela noite a lua, a última lágrima deslizara ao solo
e na neve dos campos prostrada ficara qualquer tristeza
que insistira em permanecer ou rolar dos negros olhos.



Menina-mulher, uma cadente que ora floresce apenas amor
à sombra do fado que nas cordilheiras e riachos é fortaleza
onde o leque está assinalado pela espada do único senhor.



Japão em 03 de julho de 2007.

E ASSIM FORAM...

E assim foram...
Milamarian


Flores ao vento em outras primaveras
colhendo lembranças nas brumas a navegar
e grãos de esperança nas sementes a germinar
talhas na neve... flocos caindo na doce quimera!

Lívidas orquídeas em campos abençoados
à sombra do arvoredo à saudade renderam
a valsa que na hora passada não esqueceram
Asa de amor! No sol de estio...par ensolarado!

Na pompa de um único suspiro entorpecido
deixaram o berço d'outros felizes tempos
retirando das searas o último segredo...

dos brancos lírios em paixão coloridos
chilreando ao luar o gemido do vento
Pensamento sublime! hoje descem vinhedos!


Japão - 21.10.2006

SEARAS DE AMOR

SEARAS DE AMOR

Milamarian


O trigal está em flor; entregue aos ventos, sua linda cor dourada
dispersa na aragem, o perfume de uma nova temporada,
mas nos sulcos de minha alma, colho esta saudade em versos
na cerce de meu peito, um coração, em teu amor submerso.


Nas veias, o sangue apertado ressona a lembrança
da tua jura de amor, como centeio, aqui mesmo espalhada
a promessa de breve retorno, em mim, plantada esperança
mas neste campo imenso, somente a tua ausência me abarca.


A cada arrebol, pelas vidraças entreabertas, a espera de te encontrar
os ramos balouçando não são os mesmos, mas choram a tua partida
ventos sopram tristes, o pesar daquela tua despedida a lamentar.


Tua canção adentra pela janela escancarada de minha vida
frágeis galhos curvados, bailam tristemente ao som da minha dor
nas searas cultivadas dentro de mim, o canto deste interdito amor.


Japão
09.06.2006
13:00

PORTUGUÊS - ENGLISH - JAPONÊS...

Lírio de amor
Milamarian

A Jessica


Há nas cordilheiras o sol aquecendo o lírio em flor
semeia em dourado à cerejeira o semblante da menina
traz ao verdejante prado, às serras e também à colina
o sorriso semeado que pulsa firme e forte em amor!


Um lírio que nas pétalas é somente e só candura
exalando junto aos céus em brumas de algodão
duas gotas da minh'alma em mais uma oração
junto a tanto amor,tu a melodia e eu a partitura.


Lis transparente que em ternura abranda minha terra
volta a ti a eterna canção pulsante em meus veios
e num sonho beija-te qual orvalho da lua-esfera,


esta noite cerro os olhos e no piscar da estrela e ao luar
delineio c'o a luz das tuas letras no coração e no ponteiro
junto àquelas a tua e a inscrição: Para sempre hei de te amar!

Em 17 de outubro de 2007.

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Lily of Love

Milamarian

To Jessica


There's over cordilleras a sun warming the iris in blooming

seeds the face of girl to cherry blossom in golden color

brings to greenish field, to the saws and to the mount

the seeded smile that stays fast and hard in love.



A lily that her petals just covered by tenderness

exalts there...on skies in cotton clouds

two drops from my soul in another one prayer

next to so much love, you are the melody and I am score.



Transparent lily, you soften my ground with smoothness

come back to you the eternal chant from my veins

and kiss you in a dream as the dew from the sphere-moon,



at this night I close my eyes and under twinkling star and moonlight

I draw into my heart and over hand with the light from your words

next to those ones and the inscription: I will love you, forever and a day.



2007, October, 17th



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愛のユリ

ミラマリアン

ジェシカに



暖める太陽が女の子の表面を持って来る播く咲くことのアイリスを緑がかった分野に金色の桜に鋸と台紙へ終わる山脈が、愛で速く、堅くとどまる播かれた微笑ある。

ちょうど柔軟性によってカバーされる彼女の花弁が愛の隣で綿の空でそこに…そんなに曇らせるもう一つの私の精神からの二つの低下を祈り称揚するユリ、

メロディーであるおよび私はスコアである。

透明なユリ、私の静脈からあなたに滑らかさの私の地面を戻り、

永遠の詠唱球月からの露として接吻する夢の柔らかくする、

この夜に私は私の目を閉め、

きらめく星および月光の下でそれらの物および銘刻文字の隣であなたの単語からライトが付いている私の中心そして余分手に引く: 私はあなた、永久におよび日を愛する。


2007年、10月、17日

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O GUERREIRO SOLITÁRIO*
Milamarian


Quimeras tantas...sonhos e ilusão
rezando teu nome em minha prece
sob a cerejeira que não mais floresce
na primavera...vivo em infinita lassidão.


Descem folhas vermelhas, uma vez mais!
Galhos chorando o castanho de teus olhos
espalham no ar o cheiro da relva e do solo
onde nos amamos...em cantos outonais!



Levaste junto a ti, do alvo ao carmim,
das flores e de toda a cândida renda
as cores e os encantos do jardim...



E solitário ouço, perdido em amor nesta seara!
o último sussurro de teu leque naquela senda:
"Serei sempre tua gueixa, nem a morte nos separa”.


Japão - 04.03.2007

* `A Tiharu e Akemi Takahashi
(in memorian)

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THE LONELY WARRIOR

Milamarian


So many fantasies...dreams and illusion
writing your name in my prayer
under the cherry tree that no more blooms
at spring... I live in an endless exhaustion.



Fall down red leaves, once more!
branches crying the brown from your eyes
disperse over the air the scent of grass and ground
where both of us loved ourselves...in autumnal songs!



You take away with you, from white to carmine
of flowers and from the whole white lace
the colors and charm of the garden...



lost in love over this field, alone I can hear!
the last whisper from your fan on that path:
"I will be your geisha for life until death, always".

Japan, 2007, 3, 4th

* To Tiharu and Akemi Takahashi
(in memorian)

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孤独な戦士

ミラマリアン


そう多くの想像の…夢および錯覚ばねにこれ以上の花をその桜の下で私の祈りに書くあなたの名前に… 私は無限の枯渇に住んでいる.


もう一度赤い葉は落ちる! あなたの目からの叫ぶ枝は茶色空気に草および私達の両方が秋の歌の私達自身を…愛した地面のにおいを分散させる!


あなたと、白から花のカルミンにそして全体の白いレースから取り除く庭の色そして魅力…


だけこの分野上の愛で失われて私は聞くことができる! その道のあなたのファンからの最後のささやき: 「私は死までの生命のあなたの芸者、常に」である。


日本、2007年、3月、4日

千春高橋ト明美高橋に
(in memorian)

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DEI GRATIA
Milamarian


Edificarei as ruínas deste templo infundindo Tua aragem
que nas sendas desta terra entre o mar e o negro lodo
preencheram aquelas fendas com a purpúrea cor do fogo
e insuflaram assim as túnicas inertes na última paragem.


Ritmado ao ar que paira nas searas em plena adoração
respira minh'alma novamente a brisa de Teu sussurro
que aflando as flores nas alamedas foi o suave arrulho
a acordar em borbulhas os meus olhos em Tua remissão.


Remígio que aquece e assim me eleva às finas cristaleiras
silvam hoje minhas renascidas asas em Teu solo sagrado
para ajoelhar as folhas e os cristais desta flor de cerejeira,


e aspirar então a claridade de Teus céus e a vastidão da luz
sentindo o sol e a lua que me devolveste no minuto nacarado
pelo diáfano prelúdio de Tuas mãos que sempre me conduz.


Japão em 01 de junho de 2007

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OBRIGADO SENHOR
N.Telles


Sejam Vossos olhos Senhor, o imantar nesta minha humilde oração
e Vos entrego em Vosso altar, minha vida em total agradecimento
por mais este dia com que presenteias este meu frágil rebento
que é nesta minha pobre vida, tesouro guardado no meu coração.


Seja minha voz sopro forte a pedir e implorar Vosso perdão
por todos os dias que deixei meu sangue descoberto e ao relento
pela cegueira de minhas próprias mãos e de meu espírito avarento
que entregaram este pedaço de mim mesmo à total flagelação.


Seja hoje esta minha promessa gravada neste meu brasão
onde a imagem que trago é somente deste meu sentimento
por esta minha amada semente, minha vida e meu sustento
que sei não mereço e assim, ajoelho diante de Vós, em contrição.

03.06.2007

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DEI GRATIA

Milamarian


I will build the remains from this shrine diffusing Your wind

that over the steams of this land between Sea and obscure mud

fill out all those gaps with the purple color from fire

and inspired the inert capes from the last place.



On the rhythm of the air that flutters over the fields in adoration

my soul breathes the breeze of Your whisper again

that swinging the flowers around the streets was a sweet sound

awaking my eyes in bubbles before Your lenitive.



Wings that warm myself and elevates me to fines étagère

sing today my renewed wings over Your Holy Land

to kneel the leaves and the crystals from this cherry blossom down



and breathes the clarity of Your Heaven and the immensity of the Light

feeling the Sun and Moon that You bring back to me at the nacreous minute

by the diaphanous prelude of Your Hands that always conduct myself.


Japan, 2007, June, 1st.

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THANKS BE TO GOD

N.Telles


Should be Your Eyes, my God, the issue of this humble prayer of mine

and to You I surrender my soul over Your Altar in whole thankfulness

for one day more that You give to my fragile bud

who is in my poor life, treasure inside of my essence.



Should be my voice hard and fast breeze imploring and asking for Your Forgiveness

for all the days that I left my blood uncovered and under cold

by the blindness from my own hands and from my greedy soul

those surround this piece of me to whole scourge.



Should record now this promise of mine over this sign

where the image I bring is only from my feeling

for this so loved seed, my life and my support

that I know I do not deserve, and then I kneel down before You, in contrition.


2007, June, 3rd
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ありがとうございますは神にある

ミラマリアン


私は火で紫色色で海と曖昧な泥間のこの土地の蒸気にそれらのギャップにすべて記入し、最下位からの不活性岬を促したあなたの風を拡散させるこの神社からの残物を造る。

崇敬の分野になびく空気のリズムで通りのまわりの花を振ることがあなたの鎮痛剤の前に泡の私の目に気づかせる甘い音だったこと私の精神によってはあなたのささやきの微風が再度呼吸する。

自分自身を暖める私を上げ、翼はガラス棚がこの桜からのひざまずくためにあなたの聖地上の私の更新された翼を葉そして水晶今日歌う罰金に そしてあなたの天の明快さおよび軽い感じの莫大さをあなたが自分自身を常に行なうあなたの手の半透明のプレリュードによって淡しょくの分に私に戻す月および日曜日呼吸する。


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日本2007年、6月、1日。

ありがとうは神にある

ン.テッレス


あなたの目、私の神、私の物のこの控え目な祈りの問題はあるべきで、あなたに私はあなたが私の悪い生命にある私の壊れやすい芽に与える一日のための全お礼のあなたの祭壇上の私の精神をもっと手渡す、私の本質の中の宝物。

私が全天罰に私の血を覆いを取られてそして風邪懇願し、私のこの部分を囲むために頼む私の声の厳重な微風はそれら残したことを私の自身の手と私のどん欲な精神からの盲目によっての下のあなたの許しを全体日のあるべきである。

イメージがこの印に私の物のこの約束を今記録するべきである私がこののための私の感じからだけある持って来る従って私が私を知っている愛された種、私の生命および私のサポートは悔恨のあなたの前に、およびそれから私ひざまずく、値しない。


2007年、7月、3日

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SEM VOCÊ / WITHOUT YOU

SEM VOCÊ
Milamarian


Sou presente sem passado
um hoje de portas fechadas
sonho tão triste e inacabado
semente na terra seca lançada...

Sou o ponteiro na morta hora
lágrima solitária da madrugada
solidão no ontem e no agora
vazio extenuante no nada...

Sou desbastado ramo jogado
no campo gemendo de frio
seco ao vento, abandonado

sou pássaro que não tem casa
perdido, sem rumo num vôo vadio
ferido, sangrando em uma só asa.

Japão - 09.11.2006

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Without you
Milamarian


I am the present without the past
a day with closed doors
so saddened and unfinished dream
seed thrown over dry ground

I am the hand at the dead hour
lonely tear of dawn
solitude yesterday and now
exhausting emptiness in nothing.

I am branch without leaves thrown
over the field, moaning with cold
dry on wind, alone

I am bird without nest
lost, aimless in a idle flight
wounded, bleeding in only one wing.


Japan, 2006, 11, 9th

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